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A Arte do Ser | Liderança - Harmonia e Entrosamento

Por: Xenna Gheno
05/12/2018 11:09 - Atualizado em 05/12/2018 14:25

Todos já sabemos que para liderarmos algo, primeiramente, devemos ser lideres de nós mesmos. Grandes mestres já traziam isso. Mas o que trago é compreensão de que tudo que não é processo interno é uma relação e toda relação é um coletivo, sendo que em todo coletivo existe uma liderança, mesmo que não a percebemos. Toda conversa, todo jogo de futebol, todo namoro, toda empresa, todo pai e filho, existe alguém liderando.

Devemos entender todas as situações e saber liderar, mas também saber ser liderado, fluir e confiar na liderança regida por alguém ou algo, como um velejador entendendo a força do vento e fluindo nessa regência para se movimentar. Mas o grande desafio é em saber ser líder, e como liderar em situações que é sua força, sua capacidade e conhecimento que regerão uma equipe, uma relação, um trabalho etc etc...

Primeiramente, todo coletivo só é forte se houver harmonia, ou seja, todos no mesmo tom, todos em sincronia com o tom regente. E o bom líder sabe reger e harmonizar com sua equipe, ou seu parceiro... Mas nós humanos limitados nem sempre entramos em harmonia facilmente, logo tanto o líder quanto seus liderados podem sair do tom, por vaidade, por falta de conhecimento, por infinitos motivos e a força coletiva se desfaz. Daí por diante é ladeira abaixo se a equipe e o líder não tiverem uma boa referência para voltar ao tom, uma boa organização ou o mesmo objetivo claro, tende que a equipe irá falhar, na meta da empresa, no relacionamento, no time de futebol.

Logo sabendo que somos limitados, podemos lançar mão desta organização para que o tom seja o mesmo; como metas, princípios, tratados, treinamento, entre outras artimanhas para que o coletivo siga harmônico e fluindo. Seria bom se apenas isso bastasse, se sim, todos os times seriam sempre campeões, todas as empresas seriam bem sucedidas, a sociedade não teria problemas, assim como os casais viveriam felizes para sempre.

Mas não é assim, pois cada ser vibra em um tom diferente, cada um sente o mundo da sua forma e cada um pode encontrar a paz em tons diferentes. O grande líder sabe disso e, mais que querer que todos, o tempo todo, sigam no mesmo tom, ele faz compreender as limitações e potenciais de cada um. Então encontramos uma grande virtude do líder: o entrosamento, que mesmo com as variações de tons, consegue manter a harmonia, fazendo com que um apoie o outro, que não estamos competindo e ficamos felizes que nesse apoio alguém demostre seu potencial, talento e sucesso.

E esse sucesso nunca vem individual, todo sucesso é coletivo e todo coletivo tem sua liderança, mesmo que esta não apareça. Assim como o fracasso, ele nunca é individual. No dia a dia dessa sociedade que escolhemos construir exatamente da forma que ela é, ainda somos fracassados, mesmo que em uma imagem de sucesso somos fracassados, pois não somos bons lideres e nem sequer somos bons liderados, pois se fôssemos não sairíamos do tom da natureza, do seu equilíbrio, da sua paz, e criaríamos esse tom arrogante, destrutivo que são nossas relações diárias que nos estressam, adoecem e nos matam sem ao menos sentir que tivéssemos vivido, e afagam esse fracasso com a bebedeira do final do ano, com bens materiais e uma posição melhor entre as classes sociais.

Somos fracassados e seremos até que líderes, regidos pelo amor e não pelo medo, comecem a assumir suas posições e transformarem esse caos em luz. Que haja esperança. Esperança de esperançar e não de esperar.

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